Opinião

Mais que trabalho: solidariedade em tempos de tragédia

Por Diego da Veiga Lima
Advogado trabalhista

No cenário de cheias que assola o Rio Grande do Sul, a solidariedade e o apoio mútuo tornam-se pilares fundamentais para a reconstrução e o enfrentamento das adversidades. Nesses momentos difíceis, é crucial que as empresas estejam ao lado de seus funcionários, priorizando o bem-estar e a segurança de suas equipes.

É essencial destacar que o foco das empresas deve ser sempre nas pessoas. Os colaboradores não são apenas recursos, mas seres humanos com famílias, sonhos e vidas além do ambiente de trabalho. Portanto, é responsabilidade das organizações demonstrar empatia, compreensão e solidariedade diante de situações de calamidade e tragédia.

Estar ao lado dos funcionários não se resume apenas a oferecer apoio financeiro ou logístico em momentos de crise. Envolve também o acolhimento emocional, o suporte psicológico e a garantia de que os colaboradores se sintam amparados e seguros em um momento tão delicado.

As empresas podem adotar diversas medidas para demonstrar seu apoio aos funcionários afetados pela tragédia. Isso inclui a flexibilização de prazos e metas, o oferecimento de licenças remuneradas para lidar com questões pessoais e familiares, a disponibilização de assistência médica e psicológica, além de programas de apoio e suporte emocional.

É importante que as empresas estejam abertas ao diálogo e à escuta ativa dos funcionários, buscando compreender suas necessidades e oferecendo soluções personalizadas para cada caso. A transparência na comunicação e a disponibilidade para ajudar são aspectos essenciais para fortalecer o vínculo entre empresa e colaborador em momentos de crise.

Nesses mais de 25 anos de atuação, percebo que esses valores fortalecem não apenas as relações dentro das organizações, mas também a sociedade na totalidade. Ao demonstrar compromisso e cuidado com seus funcionários, as empresas contribuem para a construção de um ambiente de trabalho mais humano, resiliente e solidário, capaz de superar os desafios mais difíceis com união e colaboração.

Esse vínculo não será esquecido depois que a água baixar, porque o apoio e os laços criados serão fortalecidos, construindo o vínculo positivo e a empresa será vista como uma marca empregadora que sabe a importância de cada pessoa que contribui para o seu negócio.


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